Abandonado em meu quarto
isolado do mundo segurando o teu retrato
mergulho em sofrimento profundo.
São tantas as memorias,tantas as recordações.
Sonhos traidos,falsas ilusões.
Esperança que caiu por terra...vazio...
desfeito,caido,frio...
Em lágrimas escrevo nas paredes,
palavras em surdinas,
sentimentos apanhados em redes,
Sufucados nesta quina.
Não disponho de robustez capaz
para me erguer do chão
o fim do amor sempre trás
uma adaga no coração.
Escrito em sangue o sofrimento,
pulsos cortados respiram o ar sufocante,
que morra o sentimento,como eu aqui perante
A tua falsa sombra que me persegue,
a falsa utopia de quem consegue,
A dissonância do silêncio,
a tarciturnidade do movimento,
em minha alma o incêndio,
os passos lentos do abismo para o tormento...
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